sábado, 15 de setembro de 2018

Tiro o chapéu para quem encara a vida de frente e não se esconde atrás de uma falsa fragilidade para passar os outros para trás. Tiro chapéu, para a alegria verdadeira, para o amor verdadeiro, para gente verdadeira e feliz em ser do bem. Tiro meu chapéu e me junto aos bons!❞
Rosi Coelho
#CM

Não invejo; não atrapalho, não atormento a vida alheia. Não imploro, não incito a dor ou a violência.
É só respeito que peço. Pelas coisas que não são de ninguém, pelas coisas que abdiquei, pelas frases que não terminei, pelos sentimentos que não revidei.
Meu caminho é livre; os pensamentos me pertencem, assim como a minha trajetória.
Abençoo qualquer um que queira chegar e ficar, que queria chegar e partir.
Não me oponho. Já fui do céu ao purgatório. Vibro, vibro muito para que tudo tenha desfechos mais felizes.
Graças a Deus, a vida possui a capacidade de me fazer perdoar, de distribuir gentilezas; de realçar o brilho interno.
Ela possui a capacidade de zerar muita coisa. É onde recomeço, reinicio.
Desilusão, frustração, maldade, intriga e desonestidade, por gentileza, fiquem bem longe de mim.
Sil Guidorizzi

quinta-feira, 30 de agosto de 2018


Saudade...
Neste momento é o que sentimos...é o que sinto...
Saudade tua... saudade da tua presença.
Saudade das tuas palavras, do teu carinho.
Saudade daquela pessoa que sempre tive o prazer de chamar 'mãe'.
Mãe que outrora tive, agora não tenho mais.
Saudade das nossas conversas... saudade do teu sorriso, da tua alegria, dos teus ensinamentos, da tua sabedoria...
Sentia-me bem ao teu lado, segura e protegida.
Sinto imensa saudade desse amparo de outrora...
Hoje não tenho mais esse abrigo... Agora, sinto imensamente a tua falta, mãe...
Tudo passou, não existe mais... e sei que essas circunstâncias jamais se repetirão, porque esse tempo já se foi!
Hoje o que resta? Nada...não resta nada que não seja essa saudade que embrenhou-se em mim.
Apenas lembranças que para sempre irão ficar...Gratas lembranças!
Saudade... quanta saudade de ouvir tua voz... de quando, na existência de algum perigo, quando manifestava meus receios, você segurava minha mão, me protegia, me consolava...
Nos últimos tempos, tentava eu te proteger...mas fica aquele sentimento de que poderia ter feito mais e melhor...
São muitos detalhes inesquecíveis.
Saudade, mãe...
Tu foste... eu fiquei...
Hoje, minha mãe Maria, minha doce Madá, nos perdemos no tempo, no espaço, em caminhos diferentes...
Mesmo assim... até sempre... na eternidade... minha amada mãe.

Claudete Nunes

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Delícia de texto !! Boa tarde 😍😘
👀
👅
Você já parou pra pensar que somos protagonistas de uma das maiores mudanças de comportamento do nosso tempo? Nós somos a geração "ageless" (sem idade, em inglês) sabiam? Quer dizer que não somos velhos, mas não somos jovens, somos ageless! Olha que chique!
Hoje os 50 são os novos 30. Os 60 são os novos 40 e assim sucessivamente. Só envelhece quem não tem vontade de viver, não tem sonhos a realizar, quem não faz planos. Se a sua cabeça é velha amigo, ai não tem jeito porque a velhice é interna, é espiritual...
Idade é uma questão de ponto de vista. Para as nossas mães, somos novos, para os nossos filhos somos velhos e para nós ainda não entramos naquela idade considerada velho porquê temos muita coisa a realizar ainda, muita lenha pra queimar.
Velha , eu? Velha é a vovozinha! Eu sou Ageless😜
🍃🍂

quarta-feira, 27 de junho de 2018

É preciso empurrar o filho para fora do ninho – por Rubem Alves

 em 
Sei que é inevitável e bom que os filhos deixem de ser crianças e abandonem a proteção do ninho. Eu mesmo sempre os empurrei para fora. Sei que é inevitável que eles voem em todas as direções como andorinhas adoidadas
Sei que é inevitável que eles construam seus próprios ninhos e eu fique com o ninho abandonado no alto da palmeira… Mas, o que eu queria, mesmo, era poder fazê-los de novo dormir no meu colo…
Existem muitos jeitos de voar. Até mesmo o voo dos filhos ocorre por etapas. O desmame, os primeiros passos, o primeiro dia na escola, a primeira dormida fora de casa, a primeira viagem…
Desde o nascimento de nossos filhos temos a oportunidade de aprender sobre esse estranho movimento de ir e vir, segurar e soltar, acolher e libertar. Nem sempre percebemos que esses momentos tão singelos são pequenos ensinamentos sobre o exercício da liberdade.
Mas chega um momento em que a realidade bate à porta e escancara novas verdades difíceis de encarar. É o grito da independência, a força da vida em movimento, o poder do tempo que tudo transforma.
É quando nos damos conta de que nossos filhos cresceram e apesar de insistirmos em ocupar o lugar de destaque, eles sentem urgência de conquistar o mundo longe de nós. É chegado então o tempo de recolher nossas asas. Aprender a abraçar à distância, comemorar vitórias das quais não participamos diretamente, apoiar decisões que caminham para longe. Isso é amor.
Muitas vezes, confundimos amor com dependência. Sentimos erroneamente que se nossos filhos voarem livres não nos amarão mais. Criamos situações desnecessárias para mostrar o quanto somos imprescindíveis. Fazemos questão de apontar alguma situação que demande um conselho ou uma orientação nossa, porque no fundo o que precisamos é sentir que ainda somos amados.Muitas vezes confundimos amor com segurança. Por excesso de zelo ou proteção cortamos as asas de nossos filhos. Impedimos que eles busquem respostas próprias e vivam seus sonhos em vez dos nossos. Temos tanta certeza de que sabemos mais do que eles, que o porto seguro vira uma âncora que impede-os de navegar nas ondas de seu próprio destino.
Muitas vezes confundimos amor com apego. Ansiamos por congelar o tempo que tudo transforma. Ficamos grudados no medo de perder, evitando assim o fluxo natural da vida. Respiramos menos, pois não cabem em nosso corpo os ventos da mudança. Aprendo que o amor nada tem a ver com apego, segurança ou dependência, embora tantas vezes eu me confunda. Não adianta querer que seja diferente: o amor é alado.
Aprendo que a vida é feita de constantes mortes cotidianas, lambuzadas de sabor doce e amargo. Cada fim venta um começo. Cada ponto final abre espaço para uma nova frase. Aprendo que tudo passa menos o movimento. É nele que podemos pousar nosso descanso e nossa fé, porque ele é eterno.
Aprendo que existe uma criança em mim que ao ver meus filhos crescidos, se assusta por não saber o que fazer. Mas é muito melhor ser livre do que imprescindível. Aprendo que é preciso ter coragem para voar e deixar voar. E não há estrada mais bela do que essa.
Por